Inundações castigam China e Coréia do Norte

Coréia do Norte confirmou centenas de mortos e desaparecidos; China contabiliza oito mortos nesta madrugada

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Por Agencia Estado
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Oito pessoas morreram e 27 estão desaparecidas em conseqüência das inundações desta madrugada na província de Yunnan, no sudoeste da China, segundo informou nesta sexta-feira a agência estatal "Xinhua". As enchentes aconteceram num município do distrito de Mengzi, na prefeitura autônoma das minorias étnicas Hani-Yi, na fronteira com o Vietnã. O Governo local explicou que as inundações arrasaram várias barracas ao lado de uma estrada em construção, onde provavelmente os operários estavam alojados. As equipes de resgate trabalham na busca de desaparecidos, confirmaram fontes do Governo local. Esta semana, a passagem do tufão "Bilis" pelo sudeste chinês deixou pelo menos 228 mortos e mais de 150 desaparecidos. Coréia do Norte O governo norte-coreano confirmou nesta sexta-feira por meio de sua agência oficial de notícias, "KCNA", que o forte temporal que o país sofreu recentemente deixou centenas de mortos e desaparecidos em todo o território nacional. "As recentes frentes de chuva provocaram grandes perdas pessoais e materiais em várias regiões", afirmou a "KCNA", segundo a agência sul-coreana "Yonhap". A nota acrescentou que as províncias de Pyongan e Hamkyong, no sul do país, foram as mais castigadas pelas intensas precipitações que caíram entre os dias 14 e 16 deste mês. "Seis mil e duzentas casas e 490 edifícios públicos ficaram inundados parcial ou totalmente, e cerca de duzentas estradas, pontes e trilhos sofreram sérios danos", disse a "KCNA". Além disso, na província de Hwanghae e em outras regiões rurais milhares de hectares de terreno agrícola ficaram alagados. A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho foram as primeiras a avisar, na quarta-feira passada, sobre a existência de várias vítimas e de grande prejuízo provocado pelas chuvas torrenciais na Coréia do Norte. No entanto, apontou um número menor de mortos e desaparecidos, ao falar em mais de cem, e mencionou também a evacuação de aproximadamente 9.000 famílias, depois de o temporal destruir parcial ou totalmente mais de 11.500 casas.

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