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Inventor admite ter desmembrado jornalista em seu submarino e jogado partes do corpo no mar

Apesar de sua afirmação, Peter Madsen nega ter assassinado Kim Wall e defende que ela morreu por envenenamento de monóxido de carbono dentro do submarino, enquanto ele estava no convés da embarcação

Atualização:

COPENHAGEN - O inventor dinamarquês Peter Madsen admitiu ter desmembrado a jornalista sueca Kim Wall em seu submarino em agosto e jogado as partes do corpo dela no mar, segundo informações da polícia da Dinamarca divulgadas em um comunicado nesta segunda-feira, 30.

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Madsen, que ainda nega ter assassinado Kim, disse à polícia que ela morreu por envenenamento de monóxido de carbono dentro do submarino, enquanto ele estava no convés da embarcação.

Peter Madsen disse inicialmente quetinha desembarcado a repórter horas depois do início da viagem e o submarino afundou em razão de um erro Foto: AFP PHOTO / Scanpix Denmark / Bax Lindhardt

Kim, que iria entrevistar Madsen, desapareceu no dia 10 de agosto a bordo do Nautilus, um submarino de fabricação caseira que foi visto no dia seguinte na Baía de Koge, no sul de Copenhague, onde o inventor foi resgatado antes de a embarcação afundar.

Madsen disse inicialmente que a repórter tinha desembarcado horas depois do início da viagem e o submarino afundou em razão de um erro. Depois, mudou sua versão.

"Foguete" Madsen, como é mencionado pela imprensa dinamarquesa, é conhecido por seus submarinos. / REUTERS e EFE

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