18 de julho de 2009 | 14h36
Embora os oficiais não soubessem dizer quem acreditavam ser o responsável pelos ataques de sexta-feira, as suspeitas apontam na direção do Jemaah Islamiah (JI), grupo radical islã responsável por uma série de ataques mortais que pareciam ter terminado em 2005.
"O atentado tem a assinatura de nossos 'amigos,'" disse um oficial aposentado da polícia agora focada em contra-terrorismo na região.
Os homens-bomba atacaram o JW Marriot e o Ritz-Carlton, hotéis luxuosos e populares entre homens de negócio e diplomatas e considerados entre os edifícios mais seguros da capital da Indonésia.
A polícia declarou durante coletiva de imprensa, neste sábado, que nove pessoas foram mortas e 53 feridas nas explosões, revisando a contagem inicial depois de os investigadores terem achado difícil identificar algumas das vítimas em meio aos destroços.
"Dos mortos, acreditamos que três ainda não foram identificados, incluindo o homem-bomba," afirmou o ministro do Exterior, Hassan Wirajuda.
Entre as vítimas estão cidadãos da Indonésia, Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul, Holanda, Itália, Inglaterra, Canadá, Noruega, Japão e Índia.
As explosões são um grande golpe para o presidente Susilo Bambang Yudhoyono, que foi reeleito no início do mês com uma vitória esmagadora impulsionada pelo forte crescimento econômico do país, que é a grande economia do Sudeste da Ásia.
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