Ioga ajuda vítimas do conflito armado na Colômbia

ONG oferece meditação para ajudar soldados a lidar com trauma e dores.

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Por BBC Brasil
Atualização:

Uma organização não-governamental colombiana oferece ioga e meditação para pessoas que foram mutiladas no conflito armado do país. Toda semana, elas passam duas horas concentrando-se em aliviar a dor nos seus corpos. A primeira instrução da professora Adriana Silva, que abriu a instituição há poucos meses com sócios, é "fechem os olhos". "Descobri que são completamente receptivos, porque têm todo o tempo a seu favor, já que não têm muito o que fazer por terem sido feridos, mutilados ou ficado cegos." Ela acredita ser preciso que encontrem uma técnica para liberar as emoções, para ficar em paz consigo mesmos e principalmente para controlar as dores no corpo. Muitos dos amputados voltam a dar serviço nas Forças Armadas A maioria dos participantes do curso são soldados feridos por minas terrestres. Só no ano passado, foram registrados 400 incidentes com minas na Colômbia. Para as vítimas, a meditação e a ioga servem para canalizar as angústias e traumas dos ferimentos. Em muitos casos, eles voltam a dar serviço no Exército, e a ioga se transforma numa nova ferramenta que ajuda a refazer as vidas e ver o futuro com otimismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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