28 de novembro de 2013 | 10h30
O reator de Arak, que ainda não foi concluído, está no centro das preocupações das grandes potências, pois poderia fornecer ao Irã a capacidade de produzir plutônio, uma alternativa ao urânio enriquecido que pode ser usada na construção de uma bomba atômica.
No acordo provisório assinado no último domingo com grupo conhecido como P5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha), o Irã se comprometeu a interromper a construção do reator por seis meses. A AIEA já visitou o reator anteriormente, mas não tem acesso ao local desde 2001.
Urânio
Segundo a agência oficial de notícias do país, a Irna, o Irã ainda planeja aumentar sua produção de urânio enriquecido em níveis mais baixos. Ali Akbar Salehi, chefe do departamento nuclear do país, diz que as máquinas que antes produziam urânio a 20% de enriquecimento serão modificadas para produzir o material a 5% de enriquecimento, índice permitido no acordo assinado com as potências mundiais.
Salehi garante que as usinas continuam operando. "Apenas a produção de urânio a 20% vai parar, mas vamos aumentar a produção de urânio a 4%", afirmou.
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