01 de janeiro de 2013 | 09h01
Os EUA, acrescentou ele para repórteres, "ainda vivem na era da Guerra Fria e consideram a América Latina como seu jardim". "Recomendamos que eles respeitem o direito das nações no mundo de hoje. A opinião pública não aceita tal movimento intervencionista", citou.
Mehmanparast afirmou que as relações de Teerã com todas as nações, em particular com países da América Latina, eram "amigáveis" baseadas "no respeito e interesses mútuos". Na sexta-feira, Obama sancionou uma lei que, por meio de uma nova estratégia política e diplomática a ser elaborada pelo Departamento de Estado, tem objetivo de conter a suposta influência do Irã na América Latina.
A Lei de Combate à Influência do Irã no Hemisfério Ocidental, aprovada pelo Congresso no início de 2012, determina que o departamento elabore uma estratégia em 180 dias para "lidar com a crescente presença hostil e atividade do Irã" na região.
O texto também recomenda que o Departamento de Segurança Nacional aumente a vigilância nas fronteiras dos EUA com o Canadá e com o México para "evitar que espiões do Irã, da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, na sigla em inglês), do Hezbollah ou outra organização terrorista entrem nos EUA". As informações são da Dow Jones.
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