Irã diz à ONU que tem o direito à legítima defesa

O embaixador do Irã nas Nações Unidas disse que o assassinato do general iraniano Qassim Suleimani foi um ‘ato de guerra’

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON e NY - O Irã disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta sexta-feira, 3, que se reserva ao direito de legítima defesa dentro do direito internacional depois dos ataques americanos que mataram o general iraniano Qassim Suleimani, o chefe do Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.

O embaixador do Irã nas Nações Unidas Majid Takht Ravanchi escreveu numa carta que o assassinato de Suleimani “por qualquer medida, é um um óbvio exemplo de terrorismo de Estado e, como um ato criminoso, constitiui uma violação grosseira dos princípios fundamentais do direito internacional”.

General da Guarda Revolucionária do Irã Qasem Soleimani emmarcha decelebração ao aniversário da Revolução Islâmica. Foto: Ebrahim Noroozi/ AP

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Ainda nesta sexta, em entrevista à CNN, Ravanchi disse que o assassinato de Suleimanifoi “o equivalente a começar uma guerra” e que “a resposta para uma ação militar é uma ação militar”.

Os Estados Unidos procuram justificar o assassinato do general pelo artigo 51 da ONU da Carta das Nações Unidas, que cobre um direito individual ou coletivo de defesa contra ataques armados. Os Estados Unidos usaram o recurso em 2014 ao agirem na Síria contra o Estado Islâmico. / REUTERS

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