Irã enforca 12 pessoas, das quais cinco em público

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

O governo do Irã autorizou o enforcamento de 12 homens por crimes que incluem assassinato, estupro, roubo armado e tráfico de drogas, dos quais cinco foram executados em público. A agência oficial de notícias Irna disse que o "serial killer" Mehdi Faraji, condenado por matar quatro mulheres de meia idade que entraram em seu micro-ônibus, foi enforcado hoje em público na cidade de Qazvin.Outros dois homens, Hamid Ranjbar e Hamid Reza Baqeri, também foram enforcados em público após serem condenados por roubo armado e sequestro. Eles foram executados na cidade de Shiraz, sul do país. Já Masoud Dehqan e Mehdi Alipour, foram enforcados em público na mesma cidade após condenação de estupro, informou a Irna.Além disso, dois homens condenados por tráfico de drogas foram enforcados hoje na cidade de Sari, norte iraniano, revelou a Irna, citando o promotor da cidade Asadollah Jafari. Os nomes dos homens não foram revelados. Quatro homens condenados por tráfico de drogas foram enviados à forca na prisão da cidade de Yasouj, região central do país, mas seus nomes também não foram revelados.Outro homem morreu na forca na segunda-feira, 23, por tráfico de drogas na prisão da cidade de Behbahan, província do Cuzistão, informou o departamento de Justiça em seu site, sem divulgar outros detalhes. Os últimos enforcamentos elevam para 143 o número de execuções no Irã somente em 2011, segundo uma contagem da agência de notícias France Presse que tem como base informações de meios de comunicação e relatórios oficiais.Segundo a mídia iraniana, 179 pessoas foram enforcadas no ano passado, mas grupos internacionais de direitos humanos afirmam que o número real é muito maior, o que faz da República islâmica o segundo país, atrás apenas da China, em número de pessoas condenadas à morte. O Irã diz que a pena de morte é essencial para manter a lei e a ordem e que ela só é aplicada após exaustivos procedimentos judiciais. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.