07 de agosto de 2007 | 14h05
As autoridades iranianas executaram nesta terça-feira, 7, um homem acusado de assassinato, subindo para 24 o número de iranianos enforcados nas duas últimas semanas na República Islâmica por diferentes delitos, incluindo estupro e homossexualismo. Nasser Mohamadjani, condenado a morte por ter assassinato um soldado, foi executado em público na província de Golestan (norte), em uma praça próxima a um lago artificial, onde tinha cometido o crime, informou a agência iraniana Irna. Mohamadjani, cuja execução foi assistida por parentes mais próximos, matou no dia 2 de junho Abed Shokri enquanto este realizava sua missão dentro de um plano de segurança aplicado no Irã há vários meses, acrescentou a agência. Com Mohamadjani já são 24 os iranianos executados no país desde o dia 22 de julho, quando o Poder Judiciário anunciou o enforcamento em Teerã de 16 pessoas acusadas de adultério, seqüestro, homossexualismo, estupro, chantagem e brigas de rua. Outras cinco pessoas foram executadas na quarta-feira passada na província de Khorasan (nordeste) e as imagens de seus corpos pendurados na forca e de várias pessoas que assistiram ao ato foram publicadas pelos meios de comunicação locais. Um destino similar tiveram mais dois iranianos na mesma quinta-feira pelo assassinato de três pessoas, incluindo um juiz anti-reformista, e assalto a mão armada. O Irã, da mesma forma que a Arábia Saudita, aplica a Sharia (Lei Islâmica) e castiga com a pena capital delitos como assassinato, violação, adultério, homossexualismo e assalto à mão armada, entre outros. No país, a pena de morte costuma ser executada por enforcamento e no reino saudita por decapitação com sabre.
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