Irã mata mentor dos ataques que deixaram 17 mortos em Teerã

País afirmou que contou com apoio do serviço secreto de países vizinhos para realizar a ação

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TEERÃ - As forças de segurança do Irã mataram o terrorista considerado "o cérebro" dos atentados da última quarta-feira em Teerã, capital do país, que deixaram 17 mortos e foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

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"O autor intelectual e principal comandante dos ataques contra o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, em Teerã, foi eliminado", disse o ministro de Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, em entrevista divulgada pela imprensa oficial neste domingo, 11. 

Alavi explicou que a operação foi realizada pelas forças de segurança do IRã nas primeiras horas do sábado e teve ajuda dos serviços secretos dos países vizinhos.

O líder terrorista tinha fugido do Irã após o duplo ataque em Teerã, segundo o ministro. Apesar disso, nem a identidade nem o país onde ele foi morto foram reveladas. Segundo Alavi, o Ministério de Inteligência identificou e neutralizou quase todos os dias uma célula terrorista no mês de maio. Esses dados não se tornaram públicos, no entanto, para evitar alarmar a população. 

No sábado, as autoridades anunciaram também prisões de oito pessoas que teriam dado apoio logístico aos autores dos atentados. 

Ataques foram realizados por homens armados, um no Parlamento do Irã e outro no mausoléu do aiatolá Khomeini, ambos em Teerã, capital do país Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi

Com isso, subiu para 50 o número de pessoas presas desde a última quarta-feira por estarem relacionadas com os atentados de Teerã ou por integrarem grupos extremistas. 

Os atentados, que deixaram 17 mortos e 50 feridos, foram os primeiros no Irã reivindicados pelo EI, que tinha ameaçado em várias ocasiões o país xiita. Na ocasião, homens-bomba armados com pistolas e fuzis atacaram o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, o terceiro lugar mais sagrado da república islâmica. / EFE

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