09 de agosto de 2012 | 16h10
Salehi disse que o Irã se opõe a "qualquer interferência militar e estrangeira para a solução da crise síria" e apoia os esforços da Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a carnificina. Não existem indicações de que Teerã esteja reduzindo seu forte apoio ao governo de Assad, ao qual forneceu armas e homens na repressão aos insurgentes desde que a revolta estourou em março do ano passado. Na terça-feira, um enviado especial do líder máximo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, Saed Jalili, disse a Assad em Damasco que o Irã está comprometido com a Síria.
A partir do dia 26 de agosto, o Irã irá presidir a conferência do Movimento dos Países não Alinhados (MNA), uma organização que reúne 120 países e é remanescente da Guerra Fria. Embora alguns países de peso, como Índia e África do Sul, ainda participem da organização, a maioria dos integrantes são países andinos da América do Sul, a totalidade dos países africanos, Oriente Médio, sul e sudeste da Ásia. Brasil, Argentina, México e China são membros observadores do MNA.
As informações são da Dow Jones.
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