
12 de dezembro de 2009 | 21h12
Os Estados Unidos e seus aliados, no entanto, temem que, se continuar desenvolvendo seu programa de enriquecimento de urânio, o Irã fabrique armas nucleares. Teerã nega ser essa a intenção do país.
Em outubro, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) propôs que o Irã retire seu urânio do país, para que ele seja processado na França e na Rússia e convertido em catodos de urânio, que não podem ser transformados em armas.
Os Estados Unidos desconsideraram a oferta iraniana para troca de combustível nuclear. Segundo um alto funcionário norte-americano, ela é inconsistente com o acordo que permitiria à República Islâmica evitar sanções. "A proposta do Irã não parece ser consistente com o esboço de acordo justo e equilibrado proposto pela AIEA em consulta com os Estados Unidos, Rússia e França", disse o funcionário.
Afirmando que a oferta "não tem nada de novo", ele afirmou ainda que o acordo da AIEA pedia que o Irã enviasse 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para a Rússia "em um só lote". "Nós continuamos comprometidos com esses termos. Infelizmente, o Irã não deseja se engajar em novas conversações sobre seu programa nuclear", disse o funcionário. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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