
05 de dezembro de 2009 | 09h05
Para um dos membros do gabinete de Ahmadinejad, que pediu para não ser identificado, os sinais do Brasil em relação a Teerã comprovam que o regime dos aiatolás "não está isolado". "O Brasil é a prova de que não somos um Estado pária", disse. "Mostramos que não estamos sozinhos. A pressão não vem de todos os lados."
"O que o acordo comercial mostra é que existe, de fato, uma cooperação entre os países emergentes", afirmou o ministro do Comércio do Irã, Mehdi Ghazanfari, um dos poucos líderes a participar da coletiva de imprensa em Genebra.
Aos jornalistas, Ghazanfari não escondeu seu entusiasmo com a relação bilateral. "Há um grande potencial na aproximação política entre Brasil e Irã. Ela é boa e seu futuro será ainda melhor", disse. Membros da equipe econômica do Irã admitiram que a aproximação com o Brasil "vem em um momento muito importante para o país". O Brasil, porém, vem pedindo que o Irã mantenha o diálogo com a comunidade internacional e Amorim disse, esta semana, que a questão nuclear iraniana "preocupa". Para o chanceler, porém, o reforço das sanções não é a solução. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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