11 de novembro de 2012 | 15h21
Essa foi a primeira manifestação oficial do Irã sobre a suposta morte de Beheshti, em um raro exemplo do Parlamento iraniano admitindo acusações de abusos de direitos humanos levantados primeiro em nível internacional. O caso ganho publicidade durante o fim de semana, depois que o Departamento de Estado dos EUA e um grupo de liberdade de imprensa pediram que fosse feita uma investigação.
O anúncio do Parlamento iraniano foi feito depois de um discurso do parlamentar Ahmad Tavakoli, conservador contrário ao governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em uma sessão parlamentar aberta, no qual ele criticou o silêncio das autoridades em relação a um caso de repercussão internacional.
O vice-líder do Parlamento do Irã, Mohammad Hasan Abutorabifard, disse que o influente comitê sobre segurança internacional e política externa foi incumbido de investigar a suposta morte de Beheshti. "O comitê foi informado sobre o incidente e seu relatório será anunciado à nação e aos parlamentares", disse. O blogueiro de 35 anos supostamente trabalhava em uma fábrica e não era um ativista muito conhecido. As informações são da Associated Press.
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