Iraque afirma que ataque anglo-americano alvejou civis

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Por Agencia Estado
Atualização:

A mídia estatal iraquiana confirmou hoje notícias dando conta que aviões de combate anglo-americanos bombardearam o oeste do Iraque, mas garantiu que foram alvejadas instalações civis. O Pentágono havia informado na quinta-feira que aviões americanos e britânicos atacaram um centro de controle de defesa aérea numa base militar 385 km a sudoeste de Bagdá. Fontes da imprensa inglesa afirmaram que 100 aviões de combate estiveram envolvidos nos bombardeios, na zona de exclusão aérea no sul iraquiano. Hoje, o general de brigada John Rosa disse numa entrevista coletiva no Pentágono que "12 aviões jogaram 25 artefatos". "Dispararam contra nós e respondemos", afirmou Rosa, vice-diretor de operações do Estado Maior Conjunto americano. "Temos feito isso pelos últimos 10 ou 11 anos, e vamos continuar a fazê-lo". Hoje, jornais estatais iraquianos citando um porta-voz militar não identificado, escreveram que aviões de combate inimigos atacaram "instalações civis e de serviços" na área de al-Rutbah. "Nossas corajosas unidades antiaéreas confrontaram os jatos e os forçaram a abandonar os céus iraquianos", teria dito o porta-voz do Iraque. Al-Rutbah é a última grande cidade no oeste iraquiano antes da fronteira jordaniana. Aviões anglo-americanos patrulham zonas de exclusão aérea no sul e norte iraquianos. As zonas foram estabelecidas no início dos anos 90 a fim de oferecer proteção para comunidades curdas e xiitas muçulmanas contra forças governamentais. O Iraque não reconhece as zonas. Suas defesas aéreas regularmente desafiam patrulhas aliadas, provocando ataques retaliatórios.

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