Iraque demite chefes da segurança após novo atentado
Ataque contra mausoléu xiita ao norte de Bagdá deixou 30 mortos, aumentando a pressão sobre o governo
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Por Redação
Atualização:
BAGDÁ - Três dos principais chefes da segurança em Bagdá foram destituídos nesta sexta-feira, 8. pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, pouco depois de um novo atentado, que deixou 30 mortos, cinco dias após o ataque mais mortífero ocorrido em muitos anos no Iraque, que matou quase 300 pessoas.
Em um comunicado, Abadi ordenou que o comandante das operações para Bagdá – o tenente-general Abdelamir Al-Chimari – fosse afastado de seu cargo, assim como os diretores de segurança e inteligência.
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No domingo, um atentado com um ônibus-bomba em Bagdá provocou a morte de 292 pessoas, um dos episódios mais violentos no Iraque desde a invasão americana em 2003. A autoria do ataque foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O atentado provocou a revolta dos iraquianos com a incapacidade do governo para proteger os civis e aplicar medidas de segurança eficazes.
Dois dias depois do violento atentado, o ministro do Interior iraquiano, Mohamed Al-Gaban, apresentou sua renúncia, que foi aceita por Abadi.
Gaban havia admitido falhas nas medidas de segurança em Bagdá, ao advertir que os pontos de controle espalhados por toda a capital eram “absolutamente inúteis”.
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Sunitas contra xiitas. Na madrugada de hoje, 30 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em um ataque contra um mausoléu xiita ao norte de Bagdá. A responsabilidade pelo atentado também foi reivindicada pelo EI.
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As novas destituições de ontem ocorreram poucas horas depois do atentado. Segundo uma fonte das forças de segurança, criminosos lançaram granadas de morteiros contra o mausoléu Sayid Mohamed, 80 km ao norte da capital iraquiana. Em seguida, homens-bomba detonaram seus explosivos em um mercado próximo. / AFP