Iraque diz que violência diminui em dia que explosão mata 14

´Extremistas serão pisados pela nação iraquiana´, diz general do Exército, alertando os extremistas para que não ofereçam resistências ao plano de paz

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Por Agencia Estado
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"Os extremistas serão pisados pela nação iraquiana", disse o general do Exército do Iraque Abboud Qanbar, nesta quarta-feira, 14, alertando os extremistas para que não ofereçam resistências ao plano de paz. No mesmo dia em que os generais apresentaram estatísticas de redução da violência, diversos ataques no país deixaram um saldo de mortos de pelo menos 14 pessoas. As mortes de civis e os ataques militantes diminuíram fortemente em Bagdá desde o início da operação de segurança apoiada pelos EUA, há um mês, disse na quarta-feira um porta-voz militar iraquiano. O general Qassim Moussawi disse que 265 iraquianos foram assassinados na capital desde 14 de fevereiro, uma forte redução em relação aos 1.440 mortos nos 30 dias anteriores ao início da operação. Enquanto o número de carros-bomba caiu de 56 para 36. Moussawi disse que o plano, considerado a última chance de impedir uma guerra civil, levou a um aumento no número de ataques nos arredores de Bagdá, mas ele prometeu que as forças de segurança vão perseguir os militantes responsáveis por isso. O general Abboud Qanbar, comandante da ofensiva, aconselhou os militantes a desistirem. "Apresento uma clara mensagem a esses terroristas e àqueles que não querem que o plano tenha sucesso e devolva a segurança a Bagdá: recalculem suas posições e voltem a usar a lógica e o caminho correto, antes que seja tarde demais", afirmou. "Do contrário, os pés dos honrados iraquianos vão esmagá-los e jogá-los no lixo da história", acrescentou Qanbar. Ataques Ignorando as "exigências" militares, um homem-bomba entrou em um mercado de Tuz Khormato, cidade localizada a 130 quilômetros ao norte de Bagdá, e detonou os explosivos de seu cinto, matando, ao menos, outras 9 pessoas na manhã desta quarta-feira, 14. Este foi o pior atentado desta quarta. A explosão ocorreu quando o mercado estava cheio, informaram fontes policiais, e em decorrência do ataque, cerca de 25 pessoas ficaram feridas. A explosão também provocou grande prejuízo em várias lojas do mercado e nos edifícios próximos, e fez com que diferentes carros de passeio pegassem fogo. Em um segundo atentado, uma pessoa perdeu a vida e outras quatro sofreram ferimentos quando um suicida detonou a bomba que levava em seu carro perto de um posto de controle do Exército iraquiano, no oeste de Bagdá. O ataque, que aconteceu na região de Al-Yarmouk, provocou grande destruição nos veículos e edifícios próximos ao local da explosão. Por outra parte, o chefe do conselho municipal do bairro de Adhamiya, no norte de Bagdá, escapou ileso de uma tentativa de Assassinato. No atentado, que ocorreu perto do edifício utilizado como sede do conselho, morreram dois guarda-costas do homem alvejado. Soldados americanos Próximo de Faluja, pelo menos quatro rebeldes morreram em confrontos com soldados americanos. Fontes policiais disseram que os combates começaram quando vários insurgentes atacaram uma patrulha do Exército americano na área de Al Fahilat, no sudoeste de Faluja, cidade situada 50 quilômetros ao oeste de Bagdá. Cerca de 100 mil soldados iraquianos e norte-americanos tentam controlar a situação em Bagdá, especialmente em bairros com presença de milícias e insurgentes. Com Reuters e Efe

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