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Iraque retoma destruição de mísseis

Por Agencia Estado
Atualização:

O Iraque retomou hoje a destruição dos mísseis Al-Samoud-2, considerados ilegais pela ONU porque têm alcance superior ao permitido em suas resoluções. Segundo o alto funcionário do Ministério da Informação Odai al-Taie, seis projéteis estavam sendo destruídos na instalação de Al Taji. Os inspetores da ONU que acompanham a destruição dos mísseis têm ainda que confirmar a informação do governo iraquiano. Caso seja confirmada, sobe para 40 o número de mísseis Al-Samoud-2 inutilizados pelo Iraque em uma semana, num total de 100. Devido ao fato de funcionários iraquianos terem trabalhado na destruição de mísseis na terça-feira, feriado muçulmano, a ONU concordou que eles tirassem um dia de folga ontem para recompensar o dia trabalhado. Também neste sábado, inspetores de armas das Nações Unidas visitaram 10 instalações iraquianas, além do complexo de Al Taji. A nova rodada de vistorias aconteceu um dia após o chefe dos inspetores da ONU, Hans Blix, ao apresentar ao Conselho de Segurança um relatório atualizado sobre a situação no Iraque, ter descrito a destruição dos mísseis como uma "medida substancial de desarmamento", a primeira do tipo desde meados da década passada. Um jornal iraquiano afirmou hoje que o relatório de Blix foi tão positivo para o Iraque que levou Bagdá a solicitar o fim das sanções impostas pela ONU contra o país em 1991, depois da Guerra do Golfo. O embargo, de acordo com a organização mundial, só poderá ser eliminado no caso de ficar provado que o Iraque se livrou completamente de suas armas de destruição em massa e de sua capacidade de produzi-las.

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