Iraque vive pior dia de violência após saída dos EUA

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Por AE-AP
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Explosões provocaram hoje a morte de mais de 50 pessoas e deixaram dezenas de feridos no Iraque no pior dia de violência no país árabe desde a saída, em 30 de junho, do Exército dos Estados Unidos das principais áreas urbanas iraquianas, informaram autoridades locais. Em Bagdá, diversas explosões deixaram 18 mortos e dezenas de feridos, sendo que o pior ataque ocorreu na Cidade Sadr, um distrito majoritariamente xiita da capital iraquiana. Ali, oito pessoas morreram e 30 ficaram feridas em explosões coordenadas perto de uma feira livre. Pela manhã, em Tal Afar, no norte iraquiano, um militante suicida vestindo um uniforme da polícia bateu na porta de um investigador da unidade de combate ao extremismo. Quando o investigador abriu a porta, o militante detonou um cinturão explosivo, suicidando-se e matando o agente, a esposa e o filho dele, disse o general Khalid al-Hamadani, comandante da polícia da província de Nínive. Enquanto uma multidão se aglomerava para ver o que havia acontecido, outro militante suicida atacou, disse o general da polícia. O duplo ataque suicida deixou um saldo total de 38 mortos e 66 feridos.SolturaO Exército norte-americano libertou hoje cinco diplomatas iranianos presos desde janeiro de 2007 sob suspeita de colaborar com milícias xiitas iraquianas. Os iranianos foram entregues a autoridades iraquianas a pedido do governo local. A Embaixada do Irã em Bagdá está na expectativa de receber os diplomatas. O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshyar Zebari, qualificou a soltura dos diplomatas como uma "boa iniciativa", com potencial para encorajar o diálogo entre Washington e Teerã.

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