Iraquiana é sentenciada à morte por envolvimento em atentados na Jordânia

Além dela, outras seis pessoas foram condenadas à morte por enforcamento

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Por Agencia Estado
Atualização:

Uma mulher iraquiana e mais seis pessoas foram condenados à morte pela justiça militar jordaniana nesta quinta-feira por envolvimento no triplo atentado contra hotéis de Amã que provocou a morte de 60 pessoas e deixou cerca de 90 feridas em novembro do ano passado. Sajida al-Rishawi, de 35 anos, é a única dos réus que está detida. Os outros seis foram julgados à revelia, inclusive outra mulher iraquiana. Pouco depois dos atentados, Rishawi admitiu na televisão pública jordaniana que pertencia a uma organização terrorista, e disse que seu cinto com explosivos falhou quando tentava detoná-lo no meio de um casamento celebrado no Hotel Radison SAS. Os ataques praticamente simultâneos foram reivindicados por Abu Musab al-Zarqawi, o falecido líder do grupo extremista Al-Qaeda no Iraque, ligado à rede extremista liderada pelo milionário saudita no exílio Osama bin Laden. Zarqawi também começou a ser julgado à revelia no caso, mas a justiça militar jordaniana retirou a denúncia depois de sua morte num bombardeio americano em junho no Iraque. Ainda cabe apelação ao veredicto. Os réus foram condenados à morte por enforcamento. A corte militar concluiu que Rishawi e os outros seis réus são "culpados além da dúvida razoável" de participação no pior atentado ocorrido na história moderna da Jordânia. Sessenta civis e três militantes suicidas iraquianos morreram no episódio. Matéria ampliada às 15h22

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