Iraquianos fazem balanço positivo de plano de segurança

Em 10 dias, 426 suspeitos de terrorismo foram presos no País

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Por Agencia Estado
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O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, disse neste sábado que o país registrou uma grande redução no número de assassinatos sectários e seqüestros nos últimos 10 dias, desde o lançamento de um novo plano de segurança para Bagdá. De acordo com Maliki, 426 suspeitos de envolvimento em atividades terroristas foram presos, e quase o mesmo número morreu. Maliki disse ainda que muitos outros suspeitos deixaram Bagdá e prometeu levar todos à Justiça. Segundo o Ministério do Interior do Iraque, forças americanas e iraquianas mataram dezenas de insurgentes árabes sunitas de um grupo conhecido como Exército Islâmico no Iraque ao norte de Bagdá. O governo liderado por xiitas tem sido acusado por políticos sunitas de concentrar seus ataques contra grupos sunitas e fracassar no combate a milícias xiitas. As autoridades iraquianas negam que isso seja verdade. Comandantes militares americanos também fizeram um balanço positivo do novo plano de segurança, mas afirmaram que militantes e insurgentes iraquianos fizeram uma pausa nos ataques e a expectativa é de que níveis maiores de violência voltem a ser registrados. Ataques Neste sábado, uma série de ataques a bomba deixaram pelo menos cinco pessoas mortas em Bagdá. Dois dos ataques tinham como provável alvo patrulhas da polícia e do Exército iraquiano, mas as vítimas foram civis. Uma das bombas explodiu em um microônibus e deixou um passageiro morto e diversos outros feridos. Protesto Em Najaf, milhares de muçulmanos xiitas se reuniram neste sábado para protestar contra a prisão pelas forças americanas do filho de um importante político xiita. A multidão de manifestantes gritou palavras de ordem em apoio a Ammar al-Hakim, filho de Abdulaziz al-Hakim, que é membro do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque. O filho de Hakim foi detido por soldados americanos durante quase 12 horas na sexta-feira, quando voltava do Iraque após uma visita ao Irã. O embaixador americano no Iraque, Zalmay Khalilzad, pediu desculpas pelo incidente. As autoridades militares americanas afirmaram que o comboio em que Ammar al-Hakim viajava foi parado na fronteira porque os veículos tinham características que justificavam uma investigação e os passageiros estavam em "atividade suspeita". Um porta-voz das forças americanas disse que, durante todo o tempo em que esteve detido, Hakim foi tratado com "dignidade e respeito". include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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