Irmandade Muçulmana convoca mais protestos após mortes no Egito

Ao menos 51 pessoas morreram ontem quando o Exército abriu fogo contra partidários de Morsi

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Por Redação
Atualização:

A Irmandade Muçulmana do Egito e seus aliados islâmicos convocaram para esta terça-feira, 9, depois que 51 pessoas foram mortas no Cairo nesta segunda-feira, quando o Exército abriu fogo contra partidários do presidente deposto Mohamed Morsi.

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Partidários de Morsi culpam os militares por abrir fogo contra eles do lado de fora do complexo da Guarda Republicana, onde acredita-se que esteja o ex-presidente islâmico deposto pelos militares na quarta-feira. O Exército afirmou que abriu fogo em resposta a um ataque contra seus soldados.

"Em protesto contra o golpe militar que foi seguido por ações repressivas, que teve como auge o massacre da Guarda Republicana ocorrido na madrugada, apelamos a todos os cidadãos e pessoas honradas a protestar na terça-feira no Egito", disse um porta-voz da coalizão liderada pela Irmandade Muçulmana, Hatem Azam, em entrevista coletiva.

O presidente interino egípcio, Adly Mansour, colocado pelos militares em substituição do islamita Mohammed Morsi, formou uma comissão judicial para investigar as mortes. Segundo o Exército, suas forças responderam a um ataque de desconhecidos com armas de fogo./ REUTERS e EFE

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