
28 de setembro de 2010 | 20h03
O governo de Israel informou nesta terça-feira, 28, que acusou dois moradores das Colinas de Golã de manterem contato com um funcionário da espionagem da Síria.
As Colinas de Golã são um território sírio que Israel ocupou após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e requisitado pela Síria como parte de seu eventual futuro acordo paz com o Estado judeu. A maioria dos habitantes locais são da religião drusa.
Fares Shaar foi acusado de transferir dinheiro da Síria para moradores do Golã que estão presos em Israel, assim como para suas famílias, sob acusações de ameaça à segurança.
Shaar também teria entregue dinheiro às famílias dos detidos. Já um segundo homem, Said Abu Zid, foi acusado de servir como contato entre Fares Shaar e o espião sírio.
Segundo comunicado da Shin Bet, polícia interna de Israel, Shaar alegou que um oficial da espionagem síria lhe ofereceu dinheiro para sequestrar um soldado israelense, mas ele teria recusado a proposta.
O Shin Bet disse que o oficial sírio é um nativo do Golã que já esteve detido em Israel sob acusações de ameaça à segurança, antes de se mudar para a Síria.
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