TEL-AVIV - Após quase 25 anos de segredo, Israel admitiu nesta quinta-feira, 1, que matou o vice do líder palestino Yasser Arafat em 1988, em uma operação em Túnis, capital da Tunísia. Há muito tempo o país é suspeito de ter assassinado Khalil al-Wazir, mais conhecido por seu nome de guerra, Abu Jihad.
No entando, somente hoje o censor militar permitiu que o jornal Yediot Ahronot publicasse a informação, incluindo uma entrevista com o soldado que matou Jihad. Dezenas de operações ousadas e polêmicas foram atribuídas a Israel ao longo dos anos, mas o país raramente assume a responsabilidade.
O reconhecimento da missão contra Jihad oferece um raro vislumbre das operações secretas do Estado judeu. Abu Jihad fundou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) com Arafat e foi responsabilizado por vários ataques contra israelenses.
Com AP