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Israel autoriza mobilização de 30 mil reservistas após ofensiva em Gaza

Essa é a primeira convocação de reservistas do exército israelense em quatro anos; ofensiva de Israel matou líder do grupo palestino do Hamas na quarta-feira

Por EFE
Atualização:

JERUSALÉM - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, autorizou nesta quinta-feira a mobilização de até 30 mil reservistas, informou o porta-voz do Exército, Yoav Mordejai, no "Canal 2" da televisão israelense. Mordejai afirmou que o chefe do Estado-Maior, Beny Gantz, "autorizou às unidades regulares do Exército a preparar-se para uma incursão terrestre". No segundo dia da operação "Pilar Defensivo", o porta-voz militar acrescentou que "é muito cedo para falar de um cessar-fogo" que ponha um fim no ciclo de violência, no qual morreram 16 palestinos (dez deles civis) e três civis israelenses. As milícias palestinas dispararam desde ontem 270 foguetes contra Israel, um dos quais chegou aos arredores de Tel-Aviv, onde soaram os alarmes antiaéreos pela primeira vez desde a Guerra do Golfo (1991). Trata-se da primeira convocação de reservistas desde a Operação "Chumbo Fundido", há quatro anos, na qual morreram 1,4 mil palestinos (em sua maioria civis) e que incluiu uma invasão terrestre de Gaza, de duas semanas de duração. Por sua parte, o ministro israelense de Finanças, Yuval Steinitz, declarou que o lançamento de um projétil contra a área de Tel-Aviv só reforça a necessidade de "golpear com força e pôr fim a esta situação". "Exploramos todas as opções, inclusive a expansão da operação e uma ampla incursão terrestre", declarou ao "Canal 1" da televisão israelense.

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