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Israel bombardeia região cristã e quartéis do Exército libanês

Mísseis também atingiram dois caminhões e um edifício; depois dos ataques, vítimas ainda não foram contabilizadas

Por Agencia Estado
Atualização:

Israel atacou na madrugada desta terça, horário local, a região cristã de Biblos, ao norte de Beirute. Milhares de habitantes do sul e leste do Líbano estão no local, fugindo dos bombardeios israelenses. As informações são de fontes policiais daquele país e da imprensa local. Os bombardeios aéreos e marítimos israelenses contra todo o território libanês foram constantes ao longo da madrugada. O Exército também atacou Beirute e vários quartéis militares próximos à capital, no sétimo dia desde o início da ofensiva. A aviação israelense disparou vários mísseis contra dois caminhões a cerca de 30 quilômetros ao norte de Beirute. Os dois foram destruídos, mas não houve vítimas, acrescentaram as fontes. Também foram bombardeados os quartéis do Exército em Jahmur e Kfarchima, perto de Beirute, um deles próximo ao palácio presidencial e à sede do Ministério da Defesa.Israel ainda bombardeou a localidade de Cana, na região de Tiro, destruindo um edifício. Ainda não foi revelado o número de vítimas no ataque. O Ministério da Saúde libanês anunciou nesta segunda-feira, que pelo menos 175 civis morreram durante os bombardeios israelenses. A ofensiva começou na quarta-feira passada, após a captura de dois soldados israelenses por milícias do Hezbollah. Os ataques por ar, mar e terra também feriram pelo menos 500 pessoas, sem contar as vítimas dos últimos bombardeios. Força adicional As autoridades militares israelenses, com a autorização do governo, determinaram nesta terça-feira a convocação de três batalhões de reservistas. Eles serão convocados por uma ordem especial e vão substituir as unidades do Exército regular que serão transferidas para o norte do país, região mais afetada pelos foguetes do Hezbollah. Em declarações à rádio pública, o subchefe das Forças Armadas israelenses, general Moshé Kaplisky, alertou que tanto os milicianos do Hezbollah no Líbano quanto os palestinos na Faixa de Gaza podem continuar atacando alvos civis com seus foguetes.

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