Israel atirou de forma indiscriminada projéteis de fósforo branco contra zonas densamente povoadas durante a ofensiva de três semanas que lançou contra a Faixa de Gaza, afirmou ontem a ONG Human Rights Watch. Para o grupo, o ataque é um "crime de guerra". A lei internacional permite o uso de fósforo branco para iluminar alvos e produzir fumaça, mas o bombardeio com a substância é vetado. O fósforo asfixia e, em contato com a pele, corrói até atingir o osso. Cada projétil se dispersa em 116 focos incandescentes, que atingem um raio de 125 metros. Para Israel, "a acusação de que a substância foi usada indiscriminadamente não tem fundamento".