13 de novembro de 2012 | 19h21
"Eu sou a favor de assassinatos seletivos. É uma política que levou o Hamas a compreender, durante a época dos atentados com homens-bomba suicidas, que eles pagariam um preço se os ataques continuassem", disse Mofaz, lembrando da década passada, quando centenas de israelenses foram mortos por homens-bomba enviados pelo Hamas.
"Ameaças de assassinatos não nos amedrontam e também não irão quebrar nosso moral e resolução", disse nesta terça-feira o primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh.
A renovação de uma prática que proporcionou a Israel censura internacional evidencia a difícil situação na qual o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se encontra. Com as eleições do país a dois meses de se realizarem, os ataques de Gaza estão afetando a vida de 1 milhão de moradores do sul do país, o que pressiona o governo a tomar uma providência efetiva.
Os militantes de Gaza atiraram mais de 100 foguetes em Israel nos últimos dias, levando a ataques retaliatórios que já mataram seis pessoas na sitiada Faixa de Gaza.
As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.