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Israel debate trégua e mantém ataque

Israelenses abrem corredor para chegada de ajuda humanitária; proposta de cessar-fogo recebe apoio dos EUA; combates em terra podem reduzir superioridade israelense; Obama diz que se ocupará de Gaza só após a posse

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Por Redação
Atualização:

Fortemente pressionado a aceitar um acordo para pôr fim aos ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza, Israel transmitiu ontem sinais contraditórios à comunidade internacional. O governo do premiê israelense, Ehud Olmert, anunciou que enviaria ao Cairo um dos mais graduados funcionários de seu Ministério da Defesa, Amos Guilad, para discutir a proposta de trégua apresentada pelo Egito e pela França. No entanto, quase ao mesmo tempo, o gabinete de Segurança de Israel aprovava a ampliação da operação no território palestino. A "fase 3" da ofensiva implicaria a entrada maciça de militares israelenses em centros urbanos da Faixa de Gaza para debilitar a capacidade do Hamas de atacar com foguetes o território israelenses. Após três horas de trégua, ontem - para permitir que a ajuda humanitária chegasse ao território -, Israel destruiu pelo menos 16 casas que supostamente escondiam entradas de túneis através dos quais o Hamas contrabandeava armas. Com as baixas de ontem, o número de palestinos mortos, em 12 dias de ofensiva, ultrapassou 700, segundo fontes médicas de Gaza. O Hamas, por seu lado, disparou pelo menos 15 foguetes contra Israel.

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