18 de fevereiro de 2015 | 15h52
De acordo com o Diretor da Unidade Marítima de Arqueologia, Kobi Sharvit, as moedas foram provavelmente arrastadas por tempestades recentes na região e fornecem "evidências históricas fascinantes" da era Fatímida, nos séculos 10 e 11. A moeda mais antiga da coleção é um dinar produzido em Palermo, na Sicília, na segunda metade do século 9.
Ao encontrarem as moedas, os mergulhadores acreditaram que fossem de brinquedo, mas acabaram mostrando-as para as autoridades. Arqueólogos da marinha, usando detectores de metal, acharam então um grande espaço com moedas de diversas denominações, dimensões e peso. Todas as moedas foram entregues ao governo.
Robert Kool, curador da Autoridade de Antiguidades, afirmou que as moedas estão em condições excelentes, não precisando de nenhuma limpeza, apesar de terem ficado no fundo do mar por um milênio. "O ouro é um metal nobre e não é afetado pelo ar ou pela água. Muitas das moedas encontradas estavam com marcas de dente e mordidas, prova de que foram inspecionadas pelos comerciantes", disse. / ASSOCIATED PRESS
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