O governo de Israel enviou hoje tanques para as cidades palestinas de Jenin e Ramallah, em retaliação ao assassinato do ministro do Turismo israelense, Rehavam Zeevi. Atiradores palestinos abriram fogo contra os tanques, que entraram em território palestino e responderam lançando morteiros. Um policial palestino morreu em Ramallah e uma garota de 12 anos morreu em Jenin. Depois de uma reunião de emergência realizada na noite de ontem, o gabinete de segurança de Israel emitiu uma nota na qual cupa o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, pela morte de Zeevi, embora a autoria do crime tenha sido assumida pela Frente Popular para a Libertação da Palestian (FPLP). O gabinete de segurança israelense argumentou que Arafat permite que grupos extremistas como a FPLP, Hamas e Jihad Islâmica operem livremente dentro de territórios palestinos. O governo de Israel também comparou as ações de palestinos com a dos terroristas afegãos. "Este tipo de cobertura ao terror é exatamente o que o Taleban faz no Afeganistão", comparou o secretário do gabinet, Gideon Saar, enquanto lia a declaração. Ele disse que se Arafat não prender os responsáveis pelo assassinato e entregá-los às autoridades israelenses, o governo de Israel irá lidar com os palestinos da mesma forma que "a comunidade internacional age contra entidades terroristas". Israel tem insistido que sua luta contra os palestinos é equivalente à campanha liderada pelos Estados Unidos contra o terrorista Osama bin Laden e o regime Taleban. Os EUA, entretanto, rejeitaram a comparação. O governo israelense não especificou como nem quando acontecerá outra retaliação contra os árabes. Saar, entretanto, disse que "nesse momento, contatos políticos não estão na agenda.