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Israel fecha Colinas de Golan por temer protestos

Decisão é tomada no dia em que Netanyahu nega retorno do país às fronteiras pré-1967

Atualização:

MAJDAL SHAMS - Israel aumentou a segurança nas Colinas de Golan nesta sexta-feira, 20, enviando soldados e policiais à região do norte e negando acesso a não-residentes, disse o exército israelense à France Presse. As Colinas de Golan são um território sírio que Israel ocupa desde 1967.

 

 

O exército dispôs soldados adicionais e montou pontos de inspeção temporários para restringir o acesso à área em meio a temores de que manifestantes palestinos pudessem repetir os protestos do domingo passado, quando dezenas deles romperam uma cerca de defesa e entraram a partir da Síria.

 

Uma porta-voz militar confirmou que medidas adicionais de segurança foram tomadas nesta sexta-feira, tradicionalmente um dia de protesto no mundo muçulmano. "A barreira da fronteira é uma zona militar, aproximar-se dela é proibido e potencialmente perigoso", disse a porta-voz.

 

"A decisão de declarar uma zona militar fechada nas Colinas de Golan foi tomada de acordo com análises em tempo real da situação e serão reconsideradas enquanto as circunstâncias progridem".

 

A decisão de refoçar a segurança na região ocorre no mesmo dia em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou que seu país não retornará às fronteiras anteriores a 1967, conforme propôs o presidente dos EUA, Barack Obama. As informações são da Dow Jones.

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