Israel investiga retirada violenta de assentamento judeu

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente israelense, Moshé Katsav, expressou nesta quinta-feira seu apoio ao início de uma investigação sobre a conduta da polícia e das forças de segurança israelenses ontem, durante a retirada de colonos do enclave judaico de Amona, na Cisjordânia. A opinião de Katsav acompanha o pedido da deputada trabalhista Yuli Tamir, que solicitou que uma comissão investigue supostos abusos no uso da violência por parte das forças israelenses contra milhares de adolescentes e colonos que resistiram nesta última quarta-feira à evacuação e posterior demolição de nove casas no enclave judaico. Um adolescente de 15 anos sofreu ferimentos graves em enfrentamentos com a polícia e na manhã desta quinta-feira permanecia internado em estado inconsciente, embora nas últimas horas tenha mostrado uma leve melhora. Mais de 200 pessoas entre colonos, simpatizantes da direita nacionalista e agentes dos diferentes corpos de segurança, em sua maioria policiais, ficaram feridos nos violentos combates registrados em Amona. Enquanto isso, seis colonos judeus implicados nos enfrentamentos foram acusados de promover a desordem pública. Outros 13 ainda permanecem em dependências policiais, e acredita-se que sua detenção será prorrogada.

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