Israel: Jerusalém não é assentamento

Netanyahu reage a críticas de EUA, UE e ANP sobre expansão no lado oriental da cidade

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Por Redação
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JERUSALÉM - O gabinete do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado nesta terça-feira,9, no qual rebate as críticas da União Europeia e dos EUA sobre a expansão de assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental. Veja também:especialInfográfico: As fronteiras da guerra no Oriente Médioforum Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?especial Linha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz

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"Jerusalém não é um assentamento. É a capital do Estado de Israel. Israel não vê ligação entre o processo de paz e os planos de desenvolvimento de Jerusalém", diz o texto. Na segunda-feira, o governo Israelense anunciou a construção de 1,3 apartamentos no lado oriental da cidade, no qual os palestinos pretendem erguer sua futura capital. A União Europeia, a Autoridade Palestina, e o presidente americano, Barack Obama, criticaram a iniciativa. Os palestinos pedem o fim das construções em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia - estas retomadas em setembro - para dar prosseguimento às negociações. As negociações de paz entre israelenses e palestinos estavam paralisadas desde dezembro de 2008, quando o Estado judeu realizou a Operação Chumbo Fundido na Faixa de Gaza e matou milhares de civis.

 

A cisão entre os grupos palestinos também prejudica as negociações. Em 2007, a Autoridade Palestina, facção secular liderada por Mahmoud Abbas, e o Hamas, movimento de resistência islâmica de inspiração religiosa, romperam o governo de coalizão que administrava os territórios palestinos. Desde então, o Hamas - considerado por Israel e pelos EUA como uma organização terrorista - controla a Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia.  O Hamas se nega a reconhecer o direito de existência de Israel e frequentemente lança foguetes contra o território judeu.Com AP

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