11 de julho de 2010 | 16h43
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, comentou que a tentativa de chegar a Gaza, região submetida a um bloqueio naval israelense durante os últimos quatro anos, foi uma "provocação desnecessária". "Os bens podem ser transferidos por meio do porto de Ashdod (Sul de Israel), depois de serem verificados", informou em pronunciamento de seu escritório, no sábado à noite.
"No entanto, não permitiremos a entrada de armas ou qualquer coisa que estimule o combate em Gaza. Recomendamos que os organizadores deixem o navio ser escoltado por embarcações da Marinha até Ashdod ou que rumem diretamente ao porto de El-Arish (Egito)." Não está claro, entretanto, se o Egito aceitou o pedido de Barak e o destino do navio ainda é incerto. Há rumores de que, na verdade, a embarcação já estivesse indo para o Egito.
Mas a Fundação Kadhafi, presidida por Seif al-Islam Kadhafi, filho do presidente da Líbia, Moamer Kadhafi, insistiu que o barco não mudaria seu percurso. Carregado com 2 mil toneladas de alimentos e remédios, além de uma tripulação de seis líbios, um marroquino, um nigeriano e um argelino, "o navio está se dirigindo a Gaza, conforme planejado", declarou o diretor Youssef Sawan à AFP, explicando que a missão é "puramente humanitária".
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