Israel nega proposta de cessar-fogo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Representantes israelenses e palestinos estão retomando o diálogo sobre segurança com o objetivo de pôr fim ao recente ciclo de violência, que esta semana deixou cerca de 60 mortos em Israel e nos territórios palestinos. Um alto funcionário do governo negou informações de que Israel estaria oferecendo um cessar-fogo de três dias ou que suspenderia os ataques a suspeitos palestinos. Eles devem se reunir neste sábado para discutir a proposta israelense de começar a desocupar áreas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, como previsto no plano de paz para o Oriente Médio conhecido como "Rota da Paz". Em contrapartida, os palestinos iriam reprimir a violência. O encontro - o primeiro deste nível desde o lançamento do plano de paz pelo presidente americano George W. Bush - acontece em meio à intensa pressão diplomática dos Estados Unidos e do Egito. Mais cedo, o ministro palestino da Informação, Nabil Amr, disse que a Autoridade Palestina está pronta para assumir a responsabilidade pela segurança em qualquer área a ser desocupada por Israel. A decisão foi tomada no momento em que o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, John Wolf, se prepara para visitar a região para discutir o plano de paz. Na sexta-feira, helicópteros do Exército israelense voltaram a bombardear a Faixa de Gaza, poucas horas depois de suas forças terem matado um militante do Hamas e ferido outros 26 palestinos. Não há informações de baixas no mais recente ataque ? o sétimo contra integrantes de grupos islâmicos nesta semana. Os ataques aconteceram poucas horas depois que o secretário de Estado americano, Colin Powell, fez um apelo para Israel moderar sua resposta a ataques palestinos. A vítima desta sexta-feira foi Juad al-Lidawi, que fazia parte do braço armado do Hamas. As informações são da BBC- Brasil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.