O Exército de Israel negou neste sábado ter usado uma nova bomba secreta de urânio durante a guerra do Líbano, segundo o jornal inglês The Independent. Um porta-voz do exército engrossou o coro do ministro do Exterior Mark Regev, que já havia negado ao The Independent, e disse que "Israel não utiliza armamento que não seja autorizado pela legislação ou convenções internacionais". Segundo o jornal, mostras recolhidas por cientistas em duas crateras de bombas nas localidades de Al-Tiri e Khiam, sugerem que o Exército israelense pode ter usado munição a base de urânio. Esta suposição está em um informe do Comitê Europeu sobre Risco de Radiação, que indica que amostras de terra que receberam o impacto de bombas israelenses mostram sinais de "radiação elevada". Ambas as amostras foram enviadas ao laboratório Harwell de Oxfordshire, para serem examinadas novamente. The Independent afirma que Israel reconheceu há alguns dias, após ter negado categoricamente durante o conflito, ter usado bombas de fósforo, supostamente restritas pelo protocolo da Convenção de Genebra, que nem Israel nem os EUA assinaram. As forças armadas de Israel afirmaram que a legislação internacional não proíbe de forma categórica o uso de bombas de fósforo.