
21 de agosto de 2011 | 07h59
O governo egípcio tinha colocado um comunicado em seu website dizendo ter retirado seu embaixador de Israel, mas depois recuou dizendo que estava estudando a questão.
Na quinta-feira, militantes palestinos que atravessaram o Egito lançaram uma série de ataques a ônibus e carros no sul de Israel. Depois disso, três soldados egípcios teriam sido mortos ao longo da fronteira entre a Península do Sinai e Israel. O governo israelense disse que houve troca de tiros entre seus soldados e "terroristas" na fronteira egípcia, na sequência dos ataques mortais. O governo interino do Egito acusou Israel de violar o tratado de paz e exigiu desculpas.
Os ataques e a resposta de Israel abalaram o que sempre foi considerada uma "paz fria" entre ambos os países. O Egito foi a primeira nação árabe a assinar um tratado de paz com Israel, em 1979. E Israel tinha no ditador Hosni Mubarak uma fonte de estabilidade e interesses mútuos, que continha o Irã e seu islamismo radical na região, incluindo os militantes do Hamas, que dominam Gaza.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.