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Israel promete prosseguir com o muro, a despeito da ONU

Por Agencia Estado
Atualização:

Referindo-se à decisão da Assembléia-Geral da ONU, que pediu o fim do muro de segurança que vem sendo construído por Israel em terras palestinas, como ?instrução de uma maioria automática, hostil ... que sempre agiu contra Israel?, o vice-primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, garantiu que a construção continuará, numa entrevista a uma estação de rádio. As decisões da Assembléia-Geral não têm poder de lei, como as do Conselho de Segurança, mas são vistas como medidas da opinião pública internacional. A condenação à chamada ?cerca de segurança? israelense foi obtida por ampla maioria, depois que os palestinos obtiveram o apoio da União Européia, que pediu que uma segunda resolução - encaminhando a questão ao tribunal internacional de Haia - fosse retirada. A resolução pede que o secretário-geral Kofi Annan elabore relatórios periódicos sobre o cumprimento da decisão da Assembléia por Israel. O embaixador de Israel na ONU, Dan Gillerman, disse que não é correto o secretário-geral ?focalizar um relatório nas medidas de segurança israelenses, mas não nas violações palestinas e no terrorismo que tornam as medidas necessárias?. O embaixador da Itália na ONU, Marcello Spatafora, considerou a resolução ?equilibrada?. A Itália detém a presidência rotativa da União Européia. O texto, além de condenar a cerca, pede que tanto palestinos quanto israelenses cumpram as determinações do ?mapa da paz? elaborado pelos EUA, UE, Rússia e ONU. O texto diz que os palestinos devem ?executar esforços visíveis para prender, dissolver e conter indivíduos e grupos que executem ou planejem ataques violentos?.

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