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Israel violou direitos humanos em ataque à flotilha, diz relatório da ONU

De acordo com a entidade, a reação foi desproporcional e com um grau inaceitável de brutalidade

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Por Redação
Atualização:

Um relatório divulgado nesta quarta-feira, 22, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU indica que o ataque do Exército israelense violou leis internacionais de ajuda humanitária ao atacar uma flotilha que ia para a Faixa de Gaza, em maio passado.Veja também:especialInfográfico: As fronteiras da guerra no Oriente Médioforum Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

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De acordo com o texto, a reação militar foi desproporcional e com um grau inaceitável de brutalidade. "O ataque utilizou um nível inaceitável de brutalidade, uma conduta que não pode ser justificada com argumentos de segurança", diz o texto. O conselho adotou no último dia 2 de junho uma resolução para investigar o episódio. Oito ativistas turcos e um turco de nacionalidade americana foram mortos no ataque. Israel diz ter agido em autodefesa e acusa os militantes de tentarem contrabandear armas para militantes palestinos em Gaza. O ataque ocorreu no dia 31 de maio e deixou nove ativistas turcos mortos. O episódio causou revolta na comunidade internacional, principalmente entre os países islâmicos e árabes, e fez com que as relações entre Turquia e Israel fossem danificadas. O caso também fez com que as atenções fossem voltadas para o bloqueio do Estado judeu ao território palestino, posteriormente revisto.Israel conduz uma investigação sobre o caso e só permitiu a entrada de estrangeiros na comissão depois de pressões internacionais. A ONU e a Turquia também realizam inspeções. O relatório da ONU será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos no dia 27 de setembro.Leia ainda:

link Abbas pode aceitar retomada de assentamentoslinkPalestinos e israelenses se enfrentam em assentamentoCom informações da Efe e da AP

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