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Israel volta a cobrar repressão contra radicais palestinos

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, declarou que seu país não irá retirar suas tropas de mais cidades autônomas palestinas enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não tomar "medidas definitivas" contra os grupos radicais. Mas uma libertação de prisioneiros, denunciada como "truque" pelos palestinos, foi mantida para amanhã. Ao mesmo tempo, uma ala das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa em Tulkarem, Cisjordânia, ameaça romper a trégua declarada pelas organizações palestinas no fim de junho, em retaliação pela morte de um de seus militantes por soldados israelenses. Mofaz fez o anúncio um dia depois de militantes das Brigadas terem atacado, a tiros, um veículo de colonos judeus na Cisjordânia, ferindo gravemente uma mulher e sua filha. Outras duas crianças ficaram feridas. Mas altos funcionários palestinos dizem que o governo israelense está usando esse atentado como pretexto, pois não pretendia prosseguir com a retirada das tropas. O grupo islâmico Hamas, que pressiona pela libertação de todos os cerca de 6 mil presos palestinos, exortou as demais facções palestinas a prepararem-se para novos confrontos com os israelenses. O primeiro-ministro da ANP, Mahmud Abbas, se reuniu com líderes do Hamas para tentar evitar o rompimento do cessar-fogo.

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