Itália, Alemanha e Arábia Saudita fecham embaixadas no Iêmen

Decisão dos três países ocorre após medidas semelhantes de França, Grã-Bretanha e Estados Unidos

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Atualização:

(Atualizada às 16 horas)

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Itália, Alemanha e Arábia saudita anunciaram nesta sexta-feira, 13, o fechamento temporário de suas embaixadas no Iêmen devido à recente onda de violência no país, onde a Al-Qaeda tem forte presença. A decisão dos dois países ocorreu após medidas semelhantes de França, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores da Itália disse, em um comunicado, que o embaixador e sua equipe estavam voltando para o país europeu. O governo também expressou esperança de que a mediação feita pelo enviado americano Jamal Benomar deve criar condições para permitir que a embaixada seja reaberta.

Em Berlin, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Sawsan Chebli afirmou que a equipe deixou o Iêmen nesta sexta-feira.

A embaixada saudita se uniu ao restante dos países do Golfo, que fecharam suas embaixadas e retiraram seus funcionários semanas atrás. Um funcionário de segurança disse que o embaixador saudita e parte dos funcionários deixaram o país nesta sexta-feira. Em janeiro, insurgentes do movimento Houthi mantiveram presos em seus domicílios o presidente Abdu Rabbo Mansur Hadi e sua equipe ministerial, resultado em suas renúncias. Em seguida, os houthis dissolveram o parlamento e declararam que estavam assumindo o governo.

Policiais guardam a embaixada italiana em Sanaa, no Iêmen, que está fechada Foto: Khaled Abdullah / REUTERS

Violência. Autoridades de segurança iemenitas informaram que um carro-bomba atingiu um quartel da polícia, mas não houve relatos imediatos sobre vítimas. Os explosivos foram detonados na frente da sede da segurança na cidade de Bayda nesta sexta-feira. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizado a discutir o tema com jornalistas. / AP

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