Itália amplia confinamento até 3 de maio, mas abrirá alguns estabelecimentos

Trata-se do primeiro relaxamento nas restrições às empresas no país desde o início da pandemia, em fevereiro

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Por Redação
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ROMA - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, adiou nesta sexta-feira, 10, as medidas de confinamento da população do próximo dia 13 para 3 de maio, como medida para tentar evitar a expansão do novo coronavírus pelo país, mas permitirá a abertura de alguns estabelecimentos comerciais.

"É uma decisão difícil e necessária, pela qual assumo total responsabilidade", anunciou o político em ponunciamento à nação.

Barbearia é desinfetada em Roma, em meio aos esforços para conter o coronavírus Foto: Riccardo Antimiani/EFE

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A partir da próxima terça-feira, livrarias, papelarias, lojas de artigos infantis, entre outros estabelecimentos, poderão reabrir as portas, desde que respeitem medidas de higiene e distanciamento físico. 

O primeiro-ministro também cogita autorizar a reabertura de outros setores antes de 3 de maio, "caso haja condições". Segundo Conte, os esforços feitos até o momento "não podem ser em vão".

"Se cedermos agora, correremos o risco de recomeçar do zero", alertou. O desejo do primeiro-ministro é iniciar uma reabertura "cautelosa e gradual" depois de 3 de maio. 

Esse é o primeiro relaxamento nas restrições às empresas na Itália desde o início da pandemia.

Desde que o primeiro caso de infecção comunitária foi detectado na Itália, em 21 de fevereiro, o país contabilizou 147.577 casos de contágio do coronavírus, dos quais 18.849 resultaram em mortes. Mas os números vêm desacelerando há algumas semanas em função das medidas de isolamento.

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As regras da quarentena na Itália impedem que as pessoas saiam de casa se não for por motivos de trabalho, saúde ou urgentes. Além disso, o governo fechou atividades produtivas e comerciais não-estratégicas no fim de março. 

O governo também instituiu uma força-tarefa de especialistas para programar o percurso de retomada das atividades econômicas, que será presidido pelo executivo Vittorio Colao, ex-CEO da operadora Vodafone./EFE e ANSA

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