
19 de novembro de 2015 | 09h33
ROMA - A Itália aumentou o nível de alerta de segurança para 2, o mais alto possível na falta de uma taque direto ao país, em seus principais monumentos no Vaticano, em Roma e em Milão na quarta-feira 18, após advertências por parte do FBI, a Polícia Federal americana, sobre possíveis atentados, informou a imprensa local.
A praça São Pedro, a Catedral de Milão e sua famosa Scala são alguns dos possíveis alvos, teria dito o FBI, que também forneceu informações sobre cinco indivíduos potencialmente perigosos buscados pelas autoridades. O governo italiano já havia elevado seu nível de alerta após os ataques da sexta-feira 13 em Paris.
Em diferentes ocasiões, a propaganda do Estado Islâmico (EI) apontou a sede da Igreja católica como um alvo. As autoridades italianas disseram que, até agora, não há indícios de um complô específico.
Nesta quinta-feira, 19, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, disse que os "possíveis ataques terroristas poderiam ser na Basílica de São Pedro, em Roma, ou (a catedral) Duomo, ou o teatro Scala, em Milão". "Desde ontem nossas forças de segurança estão trabalhando para identificar cinco pessoas", disse em entrevista à rede estatal de TV RAI.
Gentiloni disse que a Embaixada dos EUA em Roma recomendou que turistas tomassem cuidados específicos em certas partes da Itália, mas não aconselhou que não fossem ao país. /AFP e REUTERS
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