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Japão busca condenação de Coreia do Norte na ONU

Conselho ainda não intervém; Câmara nipônica diz que lançamento de foguete é contra resoluções 1695 e 1718

Atualização:

O chanceler japonês, Hirofumi Nakasone, assegurou nesta terça-feira que seu país não interromperá a busca por uma resolução da ONU que condene a Coreia do Norte por ter lançado o foguete.

 

"Se o Conselho de Segurança da ONU deixar de lado o assunto e não emitir uma resposta adequada, isso criará dúvidas sobre sua credibilidade", apontou Nakasone a agência Kyodo.

 

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Sem entrar em um acordo sobre uma reação conjunta, o Conselho de Segurança da ONU volta a se reunir nesta terça-feira.

 

China e Rússia apelaram à proporcionalidade e à moderação na hora de adotar uma resposta na ONU sobre a ação norte-coreana. Já Japão, EUA, e Coreia do Sul consideram o lançamento mais um passo no desenvolvimento do programa de mísseis balísticos pelo regime comunista.

 

 

Violação de conduta

 

 

 

O lançamento do foguete de longo alcance pela Coreia do Norte foi condenado pela Câmara do Japão em sessão nesta terça-feira. A plenária ainda solicita a imposição de mais sanções pelo governo.

 

Segundo a moção parlamentar aprovada e que será votada nesta quarta-feira no Senado, o lançamento norte-coreano é uma violação das resoluções 1695 e 1718 das Nações Unidas de 2006, que impedem que o regime comunista dispare mísseis balísticos.

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O Parlamento japonês já aprovou uma resolução similar em 2006, pouco depois do teste nuclear da Coreia do Norte, que acabou dando lugar à resolução 1718.

 

Em outubro de 2006, após o teste nuclear feito pelo regime comunista, o Japão impôs sanções econômicas contra a Coreia do Norte. A agência de notícias local Kyodo informou que o Executivo japonês estuda a possibilidade de ampliar as sanções com um embargo a todas suas exportações e restringir os bens levados por pessoas que queiram viajar para Coreia do Norte.

 

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