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Japão cancela mais de 400 voos diante da chegada do tufão Trami

O 24º tufão desta temporada no Pacífico se desloca com rajadas de vento de até 216 km/h

Atualização:

Tóquio - Mais de 400 voos foram cancelados neste sábado, 29, no sul do Japão por conta da aproximação do tufão Trami, que a Agência Meteorológica local (JMA, sigla em inglês) prevê que toque a ilha de Kyushu, no domingo, 30, deixando fortes chuvas, ventos e ondas.Trami, o 24º tufão desta temporada no Pacífico e catalogado como "muito forte", encontrava-se às 11h45 (hora local) a 80 km de Naha, capital do arquipélago de Okinawa, informou a JMA.

O tufão Trami se dirigia nesta sexta-feira, 28, para o sul do Japão, antes de seguir o seu trajeto até as principais ilhas do arquipélago, já afetadas pelas chuvas torrenciais de verão, neste final de semana. Foto: Agustin PAULLIER / NOAA/RAMMB / AFP

As condições atmosféricas fizeram com que as companhias aéreas japonesas cancelassem neste sábado mais de 400 voos com destino ou partindo dos aeroportos de Okinawa e da província de Kagoshima, afetando mais de 380 mil passageiros, informou a agência local de notícias "Kyodo".

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Mais da metade dos municípios de Okinawa decidiram fechar os colégios eleitorais para as eleições para governador marcadas para amanhã, diante da aproximação de Trami, o que já levou a algumas ilhas do arquipélago a antecipar a votação.

O Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka, no oeste do país, planeja fechar temporariamente suas duas pistas, nas primeiras horas do domingo, antes da chegada do tufão, para evitar cenas como as ocorridas durante a passagem, no início do mês, de Jebi, que inundou uma delas e os terminais deixando milhares de passageiros presos.

Trami se desloca a 20 km/h em direção ao norte, com rajadas de vento de até 216 km/h, e a previsão que toque a terra, em Kyushu, amanhã pela manhã.

O tufão continuará percorrendo a ilha de Honshu, onde Tóquio está localizada, entre amanhã e segunda-feira, 1, e espera-se que ao meio-dia já tenha atravessado a ilha de Hokkaido.

/EFE

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