
20 de setembro de 2010 | 11h41
O porta-voz acrescentou que o Japão pretende lidar com o assunto de forma calma, de acordo com os procedimentos legais do país. "Nós pedimos calma e ação cuidadosa (da China), de modo que esse incidente particular não afete o conjunto das relações entre Japão e China."
Ontem, a China ameaçou adotar "medidas fortes" contra o Japão, após esse país ampliar o tempo de prisão preventiva do capitão chinês. O incidente ocorreu em uma área do mar ao leste da China, onde há um arquipélago controlado pelo Japão mas reivindicado pela China e também por Taiwan, por seus prováveis depósitos de petróleo e gás.
Autoridades japonesas prenderam o capitão chinês, Zhan Qixiong, após as colisões de 7 de setembro. O Japão já liberou o restante da tripulação e o navio. Zhan foi preso acusado de obstruir o trabalho de funcionários japoneses. A ampliação da prisão preventiva no sábado por dez dias é a última medida possível pela lei japonesa, e o preso deve agora ser indiciado ou liberado.
A China já adiou conversas com o Japão sobre um projeto de exploração conjunta de energia em águas disputadas. Também paralisou os contatos para ampliar os voos entre os dois países. Kan e o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, estarão em Nova York esta semana para um encontro da Organização das Nações Unidas (ONU). Não há planos para um encontro da dupla, mas eles terão reuniões em separado com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. As informações são da Dow Jones.
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