16 de novembro de 2012 | 05h33
TÓQUIO - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, dissolveu a câmara baixa nesta sexta-feira, 16, dando início a uma campanha eleitoral de quatro semanas, que promete ser uma difícil batalha para o partido de Noda, o Partido Democrático do Japão (PDJ).
A dissolução da câmara baixa - a mais poderosa das duas câmaras parlamentares - coloca em disputa seus 480 assentos, cuja decisão ocorrerá nas eleições de 16 de dezembro. O partido que tiver a maioria na câmara baixa controlará o governo, com o seu líder assumindo o posto de primeiro-ministro.
Japão marca eleição para 16/12 e deve ter 7º premiê em seis anos
O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, líder do principal partido de oposição, o Partido Liberal Democrático (PLD) é um dos nomes mais cotados para assumir o posto de Noda. A competição será a primeira eleição geral desde 2009, quando o Partido Democrático do Japão derrotou o Partido Liberal Democrático, retirando-o do poder após ele ter governado o Japão por mais de meio século.
Contudo, depois de três anos e meio no poder, o PDJ teve sua própria quota de dificuldades, passando por três diferentes premiês, todos eles sofrendo o impasse legislativo e moções repetidas de censura. Gafes e escândalos cometidos por ministros do PDJ, bem como uma caminhada impopular com a aplicação de impostos sobre as vendas derrubaram a aprovação do atual gabinete.
Com Dow Jones
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