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Japão e França detectam casos da variante Ômicron da covid-19

Mutação foi levada por viajantes que visitaram países da África

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Por Redação
Atualização:

Japão e a França confirmaram nesta terça-feira, 30, seus primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus. As infecções ocorrem no momento em que países ao redor do mundo fecham suas fronteiras para conter o risco de novos surtos da doença, classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “muito alto”. A nova mutação do patógeno já foi detectada em pelo menos 19 países.

Segundo autoridades francesas, a primeira detecção por Ômicron no país aconteceu na Ilha da Reunião, território da França no Oceano Índico. A pessoa com teste positivo para a nova variante é um homem de 53 anos que viajou para Moçambique e parou na África do Sul antes de retornar à ilha. Ele tem “dores musculares e fadiga” e foi colocado em quarentena. 

Japão reforçou restrições para conter disseminação da nova variante do coronavírus. Foto: EFE/EPA/FRANCK ROBICHON

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No Japão, a variante foi trazida por uma pessoa que visitou recentemente a Namíbia. A infecção foi confirmada um dia após o país asiático banir a entrada de viajantes do exterior em seus aeroportos. Um porta-voz do governo japonês afirmou que o paciente tem em torno de 30 anos, foi colocado em isolamento e está sendo tratado em um hospital. 

Enquanto vários países — incluindo o Brasil — fecharam suas fronteiras para países do sul da África, onde surgiu a nova variante, o Japão foi mais longe e fechou as portas para viajantes de todos os lugares.

A OMS afirma que ainda há "incertezas consideráveis" sobre a Ômicron, mas que evidências preliminares levantam a possibilidade de que a variante tenha mutações capazes de fazê-la evitar uma resposta do sistema imunológico e aumentar sua capacidade de se espalhar de uma pessoa para outra. 

O órgão enfatizou que, embora os cientistas estejam procurando evidências para compreender melhor a variante, os países devem acelerar seus cronogramas de vacinação o mais rapidamente possível. 

Apesar da preocupação global, médicos do sul da África relatam que seus pacientes estão sofrendo, em sua maioria, sintomas leves até o momento. Entretanto, eles alertam que é cedo para conclusões./AP e NYT

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