TÓQUIO - O governo do Japão enviou cerca de 8 mil militares à região do país afetada pelo terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter desta sexta-feira, 11. Além disso, foram acionados 300 aviões e 40 navios para os trabalhos de ajuda e resgate, segundo agências de notícias japonesas.
Veja também: Tempo real: Acompanhe a tragédia no Twitter e no Radar Global Infográfico: Entenda o terremoto no Japão Relatos: envie textos, vídeos e fotos para portal@grupoestado.com.br Território Eldorado: Ouça relato do embaixador e de brasileiros no Japão Galeria de fotos: Tremor e tsunami causam destruição
O Ministro de Exteriores, Takeaki Matsumoto, afirmou que o Executivo do país pediu ajuda aos EUA para que enviem seu efetivo no país para a área do sismo. O chanceler, que está no cargo há dois dias, afirmou que o embaixador americano no Japão, Jhon Roos, aceitou a petição.
Cerca de 8 mil militares foram enviados pelo governo à região afetada. De acordo com o Ministro de Exteriores, Takeaki Matsumoto, afirmou que o Executivo do país pediu ajuda aos EUA para que enviem seu efetivo no país para a área do sismo.
Roos afirmou que os militares americanos no Japão estão prontos para trabalhar com as autoridades japonesas, de acordo com o ministro da Defesa, Toshimi Kitazawa. Os EUA mantêm aproximadamente 50 mil efetivos no país. A Marinha americana afirmou que seus barcos e instalações não sofreram danos com o sismo.
Os EUA e outras 24 nações já ofereceram ajuda ao Japão após o terremoto, o maior já ocorrido no país desde que os sismos começaram a ser registrados, há 140 anos. É também o sétimo pior da história. O tremor principal aconteceu às 2h46 de Brasília, com epicentro a 130 quilômetros de Sendal, na ilha de Honshu, e com profundidade de 24,4 quilômetros, na mesma região onde há dois dias ocorreu um terremoto de 7,3 graus que não deixou vítimas.
Leia ainda:
Terremoto é o sétimo mais intenso da históriaComunidade internacional oferece ao ajuda Governo não tem registro de brasileiros feridos Alerta de tsunami se estende até a América do Sul